domingo, 7 de julho de 2013

Armário

Já reparou que a porta do armário está sempre aberta? Mesmo que seja só por alguns centímetros? Já reparou que não importa o quanto você tente fechá-la, basta que você saia e ela estará pelo menos um milímetro aberta quando você volta?
 Já reparou que quando pequeno você tem medo que pode haver dentro do seu armário? Já reparou que não importa o quanto você arrume suas roupas dentro dele, no outro dia pelo menos uma estará bagunçada?
Já reparou que em pelo menos 50% das historias de terror os monstros saem do armário? Já reparou que a porta do seu armário faz um rangido quando aberta vagarosamente? Já reparou que você fala enquanto dorme?
  Não?  Bom… eu já reparei.
 Acalme-se pequena criança, não vou te fazer mal, apenas gosto de te ver dormir.


Quem é esse homem de preto atrás de você?


Meu estava de férias e não tinha absolutamente nada para fazer então entrei em um site de bate papo, não havia ninguém on-line somente uma garoto chamado Luiiz, comecei a conversar com ele até que decidimos Ligar nossas Webcams, ele era um garoto lindo, com olhos azuis e cabelos loiros, mas havia um homem todo de preto atras dele e isso me incomodava, então decidi perguntar quem era o homem, ele leu a mensagem e assustado olhou para trás e o homem pegou a faca e cortou sua garganta, ele se sentou calmamente na cadeira e digitou: Quem é este homem de preto atrás de você? Eu assustada olhei para trás e…Bom você já deve saber mas eu que pergunto pra você, é você mesmo que esta lendo isso, quem é esse homem de preto atrás de você?

Creepypasta: A fábrica de bonecas

Minha irmã mais nova, Júlia, ganhou uma boneca muito estranha no natal, os olhos dela eram muito reais e me davam medo. Eu tinha 7 anos na época. Eramos uma família normal dos anos 50.
 Fui comprar pão, e na volta, eu vi a fábrica da marca da boneca da minha irmã, e decidi entrar. Lá dentro, eu vi algumas bonecas penduradas na parede. Achei muito estranho, e fui ver mais de perto. Aquelas não eram bonecas, e sim crianças. saí correndo, e nunca mais voltei lá. A fábrica foi fechada dois dias depois. A única foto que eu consegui tirar da boneca foi esta: 

Contado por : Matheus

“Era de madrugada quando o meu Irmão acordou com muita dor no estômago. E não tinha nenhum remédio para dor. Fomos procurar alguma farmácia 24 horas. Chegando lá compramos o remédio e fomos pra casa. No caminho passamos em frente a Igreja Sagrado Coração, na Vila Formosa. Eu vi um fantasma correndo em volta da Igreja e levei um susto muito grande. Puxei o meu Irmão, e apontei para a Porta da Igreja, onde havia um homem com roupas longas até os pés e cabelos compridos. Meu irmão achava que era apenas o segurança que cuidava do estacionamento, mas ao se aproximar percebemos que seus olhos estava virados e sua boca estava costurada. O meu irmão saiu correndo assustado para o outro lado da rua. Fiquei observando aquele fantasma, ele começou a caminhar em direção da porta central da Igreja o seu corpo atravessou totalmente a porta. Depois de alguns minutos, uma luz muito forte saiu pela janela da Igreja. Eu e o meu irmão voltamos para casa, e algo de estranho estava acontecendo, pois em cima da mesa o saleiro estava quebrado. O sal tinha formado o desenho de um Pentagrama. Agora não sei dizer se o espirito que estava na frente da Igreja é o mesmo que manifestou a atividade paranormal em minha casa.Nunca passei por algo tão estranho.”

compasso



Estava eu na escola na hora do recreio. Eu e meus colegas de sala de aula costumávamos inventar o que fazer. Quando lembrei de um certo jogo de bruxaria que me contaram, resolvi então contar aos meus colegas se eles queriam fazer o tal jogo do compasso. Eles ouviram e acharam bem interessante e eu resolvi fazer o tal jogo. Procurei saber se alguém tinha levado pra escola um compasso, pra minha surpresa um amigo meu tinha o tal compasso.
Então peguei o compasso e uma folha de papel branco e desenhei um circulo e dentro desse circulo as letras alfabéticas todas seguindo o circulo e fora do circulo números de 0 a 9.
No centro deste circulo colocamos o compasso e depois, como lembrei por pessoas que me contaram sobre o tal jogo, resolvemos fazer. Pra minha surpresa vieram mais pessoas querer ver o que estávamos fazendo e juntaram-se mais e mais pessoas, creio que tinha umas 15 ou mais pessoas, tudo isso na hora do recreio e emendando com a educação física, que na época o professor tinha faltado.
Continuando… eu lembrei que teria que rezar 3 vezes a oração da Ave Maria ao contrário, 1 Creio em Deus Pai e 1 Pai Nosso. Fazendo isso coloquei o compasso dentro do circulo, e claro, eu era o que recebia as perguntas. Estranhamente algumas pessoas começaram a querer saber sobre isso ou sobre aquilo, mas eu logo falei que fossem perguntas simples, até porque não queria ficar horas e horas lá fazendo o tal “jogo”. Quando então uma garota fez uma pergunta e eu, que estava sendo guiado, na pura ingenuidade e brincadeira, pois tinha apenas 13 anos na época e hoje tenho 23 anos. Ela queria saber sobre o avô, se o avô dela estava bem. Dei a tal resposta que o compasso me passou.
Depois disso passou alguns minutos, me cansei da brincadeira e saí do nada, sem fazer o tal ritual de saída do jogo. Eu sabia que pra entrar teria que fazer um ritual mas não quis fazer a saída. Foi aí que quando eu saí coisas estranhas começaram a acontecer dentro da escola. A tal garota que tinha feito a pergunta começou a mudar totalmente sua face. Ela estava parada em pé no meio da sala de alua e com um sorriso macabro. O pessoal da sala onde ela estava falou que ficaram assustados porque o sorriso que ela tinha no rosto era algo sinistro, como se não fosse ela e sim alguma coisa. Nisso uma professora da escola que era espírita falou que essa garota estava incorporada por um demônio ou um espírito sujo e que esse espírito tinha escapado por algum portal aberto. Fiquei calado porque de certa forma a culpa era minha por não ter feito o que teria que ser feito.
A professora fez um tipo de ritual dentro da sala pra expulsar esse demônio, mas não fiquei na sala. Depois disso outras coisas aconteceram, como outra pessoa que estava nesse jogo, que ficou presa dentro do banheiro e jura que tinha visto o vaso da privada trincar na frente dela… e de um garoto que falou que quando olhou pela janela desse banheiro, que a garota estava presa, viu o vidro da janela trincando e quebrando na frente dele. (~Consequências de um Jogo do compasso,mal feito.)

A mulher do vestido branco



Um dia, Marie decidiu viajar sozinha para um lugar bem distante, com seus 23 anos sabia se cuidar bastante, mas não sabia reagir para certas coisas. Ela alugou uma casa bem calma, e do lado dela havia um lago, onde toda noite ouvia barulhos, de modo que tivesse alguém andando naquela poça, e aqueles barulhos vinham lá de fora da casa… Naquela mesma semana, em uma quinta-feira, de madrugada ela acorda e vê uma mulher bem bonita, que usava um vestido branco e cabelos pretos, que olhava para Marie com um olhar maligno  e toda vez, que Marie lhe encontrava, se deparava com essa tal mulher olhando diretamente para ela e apontava toda vez para o topo de uma colina, bem no topo. Marie nunca entendia o porquê disso.
 Na noite seguinte, estava muito frio e assim, fez com que Marie fosse dormir mas cedo; naquela mesma noite, ela acorda assustada com as janelas batendo na cozinha. As cortinas balançavam e aquela corrente de ar frio toma conta da casa, causando calafrios em Marie.
 No outro dia, ao acordar escuta a porta do seu banheiro bater, como se alguém tivesse feito de propósito, como se alguém estivesse presente ali com ela. Naquele momento, lembra daquela mulher, que tinha visto nos dias anteriores. Marie quase morrendo de medo, sem toma banho e escovar os dentes, vai para a cidade pedir ajuda ou benzer aquela maldita casa, mas como ela foi para um lugar distante, não tinha carro ou algo do tipo, não podia ir para a cidade e infelizmente tinha que ficar com um espírito naquela maldita de casa. Ao passar as horas, ela se esquece daquela mulher e decide ligar para sua amiga, e pedir para que ela venha correndo para a casa em que Marie estava; sua amiga não podia pois tinha muitas coisas para fazer, Marie triste diz que tem que desligar o telefone, porque tinha ouvido um ruído. Ela verificou toda a casa e não achou nada, pensou e disse que era apenas ratos. Ela vai se deitar para que no dia seguinte possa ir em bora daquele maldito lugar. De madrugada, ela escuta um sussurro em seu ouvido, dizendo o seguinte: “você não vai conseguir escapar de mim! Eu vou te pegar!”. Marie fica assustada e com muito medo, decide esquecer e tentar dormir; após 10 minutos de passarem, Marie sente algo te puxando para baixo da cama, por um momento consegue se segurar mas depois não consegue, perde toda sua força, e é puxada para baixo da cama. Marie sente sensações entranhas e sente também socos em todas as partes de seu corpo, e assim, acaba morrendo.
Agora, ela é apenas mais uma pessoa morta, e eu acho que o próximo a ser morto pela tal mulher de vestido branco é você, tome muito cuidado essa noite, ela estará te esperando naquele cantinho mais escuro do seu quarto, ou em baixo de sua cama.

terça-feira, 21 de maio de 2013

O Velho Soldado.


Acendi a luz do lampião com cuidado. Já estava quase na hora do pequeno chegar. Desde o começo do mês aquele jovenzinho vinha ao anoitecer para conversar um pouco comigo. Eu adorava poder falar com ele.

Como sempre o menino chegou com um sorriso largo no rosto. Qualquer pessoa estranharia, pensaria maldade de ver um velho como eu conversando com um garotinho como aquele. Mas eu nunca tive nenhuma má intenção com ele. Na verdade ele fora meu primeiro amigo em muitos anos. Depois que você fica velho as pessoas se esquecem de você…

- Seu Bastião, boa noite! - tilintou o pequeno.
- Boa noite, Marcelo. – respondi – Como anda meu pequeno soldado?

O garoto riu. Adorava quando eu o chamava de soldado, sentia-se importante. Sentou no batente, do lado da minha cadeira. Começou a me contar como fora o seu dia, com quem brincara e qual fora a brincadeira. Falou-me sobre os cômodos novos que explorara na casa das tias, duas velhas solteironas que moravam no fim da rua, na qual estava passando uma temporada. Além de outras coisas que preenchem a vida das crianças de hoje em dia.

Quando terminou o garoto estava sem folêgo de tanto falar. Olhou para mim, ainda sorrindo e me pediu que contasse como o meu dia havia sido. Como sempre eu lhe contei que o havia sido entediante e que não tinha nenhuma novidede, mas se ele quisesse ouvir alguma historia da minha juventude eu adoraria entretê-lo. Ele logo se animou. Eu via muito de mim naquele garoto.

Quando mais jovem eu fora soldado. Lutei em revoluções, guerras e em toda sorte de levantes. Comecei minha carreira bem jovem, 16 anos, portanto também me aposentei cedo. Não soube levar uma aposentadoria tranquila, porém. A guerra estava em meu sangue e a calmaria que o envelhecimento trazia não me caiu bem. Aos 50 anos me suicidei, nesta mesma casa onde meu espírito tem vagado.
Boatos se espalharam e muitas pessoas tinha medo de se aproximar da minha casa. Diziam ser assombrada. Bom, de certa forma era verdade, eu estava lá. Mas então esse garoto apareceu e ele não tinha medo de mim. Ele sabia que eu já não estava mais vivo, mas isso não parecia incomodá-lo. Todo noite ele vinha e eu contava-lhe os meus feitos. Ele parecia satisfeito com isso. Eu também estava.

***
Nossa como eu adorava aquele velho! As histórias deles eram incríveis. Ele lutara em guerras, usara armas e matara pessoas. Fora um herói. Eu queria ser um herói. Penso que seja difícil que isso aconteça, devido as circunstâncias…

Depois que ele terminou a história nós nos despedimos e fui embora. No caminho eu pensava como o velho fora solitário em vida. Esse devia ser um dos sacríficios de ser um grande soldado. O homem se isolara de tal modo que nem sabia que no fim da rua não havia um casarão, mas sim um cemitério.
Era lá que eu estava enterrado. Morri ainda muito novo. Nunca poderei ser um soldado. Mas ainda terei o velho e ele poderá me contar suas histórias… Para sempre…

#PCSPIDER